Banhistas que buscavam momentos de lazer e descontração nas praias paradisíacas de Florianópolis se depararam com uma cena chocante: um banheiro público, destinado a atender às necessidades dos frequentadores, estava em um estado deplorável, gerando indignação e questionamentos sobre a gestão das estruturas públicas na cidade.
A situação foi flagrada na Praia Brava, onde visitantes se depararam com instalações sanitárias impróprias para o uso humano, repletas de fezes e em condições higiênicas precárias. As imagens compartilhadas nas redes sociais rapidamente se tornaram virais, levantando debates sobre a importância da manutenção adequada desses espaços, especialmente durante a movimentada temporada de verão.
A estrutura em questão, do tipo contêiner, é uma das 200 disponibilizadas pela Prefeitura de Florianópolis em diferentes pontos do município. Segundo informações oficiais, o custo de manutenção desses banheiros na temporada atinge a expressiva quantia de R$ 2 milhões, visando atender à demanda de aproximadamente dois mil banhistas ou turistas diariamente.
A polêmica se intensificou quando a Casan e a Prefeitura entraram em um impasse sobre a responsabilidade pela situação do banheiro na Praia Brava. A Casan, que fornece o sistema de esgoto para essas estruturas, afirmou ter sido acionada pela Prefeitura e ter resolvido o problema. Por outro lado, a administração municipal reforça ter feito a ligação necessária no local, garantindo a solução do contratempo.
A população aguarda esclarecimentos sobre as medidas preventivas que serão adotadas para evitar que casos semelhantes se repitam em outras praias da região. O estado lastimável do banheiro público na Praia Brava ressalta a urgência de uma gestão mais eficiente e transparente desses espaços, assegurando a todos um ambiente saudável e condizente com as belezas naturais que Florianópolis oferece aos seus visitantes.