A família de Sandro José Erben Saes, mergulhador que faleceu durante a inspeção da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, conquistou uma importante vitória na justiça após treze anos de batalha.
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A indenização foi concedida como reparação pela perda sofrida em um trágico acidente que deixou uma viúva e duas filhas sem o marido e pai.
Sandro tinha 41 anos quando foi contratado pelo Consórcio Florianópolis Monumento (CFM) para realizar a inspeção e manutenção das estacas que sustentam a Ponte Hercílio Luz, um dos marcos históricos de Florianópolis. Durante o trabalho, no dia 19 de janeiro de 2011, ele mergulhou até uma profundidade de 26 metros, mas não voltou à superfície.
Seu colega Marcelo Moura, que trabalhava ao seu lado na inspeção, subiu e percebeu que algo estava errado quando notou que Sandro não retornava. As duas guias usadas para marcar o local de subida estavam rompidas, e o corpo de Sandro foi encontrado flutuando. Apesar de sua vasta experiência de mais de 25 anos como mergulhador, Sandro não conseguiu escapar do trágico destino. O resgate foi feito por um bote do Grupo de Busca e Salvamento (GBS) dos bombeiros.
A causa da morte foi identificada como insuficiência respiratória aguda por afogamento. O laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) há época concluiu que o equipamento de mergulho de Sandro não apresentava problemas, mas não pôde determinar se ele sofreu um mal súbito ou algum outro tipo de emergência médica.
Sandro deixou sua esposa e duas filhas, uma de 18 e outra de apenas 7 meses na época do acidente.
A família enfrentou uma longa batalha legal em busca de justiça e reparação pela perda.
O escritório de advocacia Chedid Advogados representou a família durante o processo.
A luta judicial se estendeu por anos, com muitos desafios e reviravoltas. Todavia, ao final a decisão final acabou sendo favorável a família do trabalhador.
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