O serviço de resgate social de pessoas em situação de rua em Florianópolis foi encerrado após o término do contrato com a empresa terceirizada responsável. No entanto, a prefeitura garante que a assistência à população vulnerável continuará, agora com um novo modelo de atendimento chamado “busca ativa”.
Antes, o resgate social funcionava por meio de chamadas: quando alguém identificava uma pessoa em situação de rua precisando de ajuda, ligava para a central, e uma equipe era enviada até o local. Agora, a abordagem será feita de forma direta e contínua. Atualmente, há apenas uma equipe realizando esse trabalho, mas o objetivo é ampliar para quatro ou cinco grupos, garantindo atendimento mais eficiente.
Internação involuntária não será aplicada em Florianópolis
O encerramento do resgate social gerou dúvidas sobre uma possível relação com a nova lei municipal que trata da “internação humanizada” de pessoas com dependência química ou transtornos mentais. No entanto, a prefeitura afirma que a interrupção do serviço não tem ligação com essa legislação.
Apesar da aprovação da lei pela Câmara de Vereadores, a internação involuntária não é aplicada em Florianópolis. A prefeitura explica que as regras federais dificultam esse tipo de medida, tornando inviável a sua implementação no município.
Atendimento será feito por WhatsApp
Outra mudança significativa é o fim da central telefônica que recebia os chamados para o resgate social. No lugar do serviço, a prefeitura pretende criar um sistema de atendimento via WhatsApp, permitindo que os cidadãos encaminhem notificações e acompanhem os casos de forma mais rápida.
Enquanto a nova central não é implementada, a orientação é acionar serviços específicos conforme a necessidade. Casos de emergência médica devem ser encaminhados ao Samu, enquanto situações de risco podem ser comunicadas à Guarda Municipal ou ao Corpo de Bombeiros. Já o atendimento social seguirá sendo realizado pelo Centro Pop.
A prefeitura justifica que o modelo antigo era caro e pouco eficiente e acredita que a nova abordagem trará melhores resultados. A expectativa é que, em até 90 dias, as novas equipes de busca ativa estejam completamente estruturadas para atuar nas ruas de Florianópolis.
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