Abril é o mês de conscientização sobre a Doença de Parkinson, e Florianópolis tem muito a mostrar quando o assunto é cuidado com a saúde. A capital catarinense é destaque nacional no tratamento da doença, oferecendo atendimento completo e gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A Doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica que afeta os movimentos do corpo. Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas os mais comuns são tremores, rigidez muscular, lentidão nos movimentos, dificuldade para falar e perda de equilíbrio. Embora não tenha cura, é possível controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida com tratamento adequado.
Quem começa a sentir esses sinais deve procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima. Lá, o paciente será avaliado e, se necessário, encaminhado para um neurologista. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhor será o controle da doença.
Em Florianópolis, os pacientes contam com uma estrutura completa. O Hospital Governador Celso Ramos, da rede pública estadual, é referência no Brasil no tratamento de Parkinson. A unidade é pioneira no país a realizar cirurgia para a doença dentro do SUS. O procedimento é indicado para casos mais avançados, quando os medicamentos não conseguem mais controlar os sintomas motores. Trata-se do implante de um eletrodo no cérebro, conhecido como estimulação cerebral profunda.
Essa cirurgia é considerada a mais eficaz em casos graves e tem transformado a vida de muitos pacientes. O hospital já implantou o dispositivo em mais de 300 pessoas, e cerca de 250 seguem em acompanhamento regular. A cada mês, são feitas em média oito cirurgias, oito mapeamentos cerebrais, 150 consultas e 150 retornos ambulatoriais, além de ajustes nos equipamentos implantados.
A estrutura do hospital inclui o Ambulatório de Doença de Parkinson e Distúrbios do Movimento, que atende aproximadamente 150 pacientes por mês, além de um Centro de Alta Complexidade especializado em doenças neurológicas. O time de profissionais é altamente qualificado, incluindo médicos com PhD e especialistas em distúrbios do movimento. Desde 2024, a unidade também conta com um programa de pós-residência médica específico para Parkinson, algo único no Brasil.
Outro ponto forte do tratamento em Florianópolis é o acesso garantido aos medicamentos. Eles estão disponíveis gratuitamente nas farmácias das Unidades Básicas de Saúde e também nas farmácias especializadas da Secretaria de Estado da Saúde. A terapia pode incluir ainda fisioterapia, apoio psicológico e reabilitação, sempre com foco na melhora da qualidade de vida do paciente e da família.
Com essa estrutura moderna, atendimento humanizado e profissionais experientes, Florianópolis se firma como uma das cidades mais preparadas do Brasil para cuidar de quem convive com Parkinson.
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