A terça-feira (29) foi marcada por protestos e clima de tensão no centro de Florianópolis. O motivo: a votação de projetos que propõem mudanças no sistema de Previdência dos servidores públicos municipais. As propostas, enviadas pelo prefeito Topazio Neto (PSD), entraram na pauta da Câmara Municipal em duas sessões extraordinárias agendadas para o dia.
Desde o início da tarde, a mobilização dos servidores foi intensa. Por volta das 15h40, membros do sindicato Sitrasem e apoiadores iniciaram uma caminhada em direção ao prédio da Câmara de Vereadores. O ato, organizado como forma de repúdio aos projetos de reforma, reuniu dezenas de manifestantes que exigem mais diálogo e transparência nas decisões que afetam diretamente suas aposentadorias e benefícios.
A segurança no entorno da Câmara foi reforçada pela Guarda Municipal de Florianópolis (GMF), devido ao aumento no número de pessoas e ao clima de insatisfação. As sessões começaram às 16h, como previsto, e a expectativa era de votação ainda nesta mesma noite, o que elevou a tensão entre os servidores.
Além da reforma da Previdência, outras matérias entraram em discussão nos últimos dias, como a aprovação de um projeto que proíbe o uso de caixas de som nas praias da cidade, tema que também tem gerado debate entre os moradores e frequentadores do litoral da capital catarinense.
As propostas de reforma previdenciária, no entanto, roubaram os holofotes, principalmente por atingirem diretamente os direitos adquiridos pelos servidores municipais. A categoria teme perdas significativas e cobra garantias de que eventuais mudanças não comprometam sua qualidade de vida no futuro.
O desfecho da votação ainda deve repercutir nos próximos dias, com o movimento sindical prometendo manter a mobilização. O cenário indica que a discussão sobre a reforma está longe de terminar, e Florianópolis segue acompanhando com atenção os próximos passos do legislativo municipal.
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