O ex-presidente do Figueirense, Cláudio Honigman, foi preso nesta segunda-feira (24) em São Paulo, acusado de aplicar um golpe de R$ 400 mil. A prisão aconteceu em um flat na capital paulista, onde ele estava hospedado por uma semana.
A investigação apontou que Honigman negociou a venda de dólares e recebeu uma transferência de R$ 408 mil da vítima, prometendo entregar US$ 80 mil. No entanto, após o pagamento, ele simplesmente bloqueou o contato e trocou de número de telefone.
Polícia pediu prisão preventiva
Essa prisão foi resultado da operação Câmbio Fantasma, que já havia cumprido mandados de busca e apreensão em Santa Catarina e São Paulo. Durante a primeira fase da operação, Honigman não foi encontrado, levantando suspeitas de que ele poderia estar fugindo.
Diante disso, a Polícia Civil pediu sua prisão preventiva, o que foi aceito pela Justiça. Agora, ele está no sistema prisional paulista, aguardando transferência para Santa Catarina. No momento da prisão, permaneceu em silêncio e teve seu celular apreendido.
Histórico de polêmicas
Cláudio Honigman já era um nome conhecido no futebol por sua passagem pelo Figueirense. Ele foi um dos responsáveis pela Elephant S.A., empresa que administrou o clube entre 2017 e 2019, período marcado por uma das maiores crises financeiras do time.
Após deixar o Figueirense, foi denunciado pelo STJD por apresentar um documento falso e recebeu uma punição de 360 dias de suspensão, além de uma multa de R$ 20 mil.
Além disso, ele tem ligações com grandes nomes do futebol, como Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, e Sandro Rosell, ex-dirigente do Barcelona, que já cumpriu pena por lavagem de dinheiro.
Agora, a polícia continua investigando se outras pessoas participaram do esquema e se houve mais vítimas.
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