A Confederação Brasileira de Futebol decidiu encerrar o ciclo de Dorival Júnior no comando da Seleção Brasileira. A demissão foi oficializada nesta sexta-feira (28), após uma reunião na sede da CBF, no Rio de Janeiro. O técnico, que comandou a equipe por 16 partidas, deixa o cargo ao lado dos auxiliares Lucas Silvestre e Pedro Sotero, e do preparador físico Celso Resende.
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A CBF confirmou a saída por meio de um comunicado oficial, agradecendo ao treinador e destacando que, a partir de agora, iniciará a busca por um substituto. O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, também fez um pronunciamento explicando a decisão e negando que já houvesse negociações prévias com possíveis candidatos. A demissão ocorre poucos dias depois da derrota por 4 a 1 contra a Argentina, resultado que agravou a pressão sobre Dorival Júnior.
Quem pode assumir o Brasil?
Os principais cotados para o comando da Seleção são o italiano Carlo Ancelotti, atual técnico do Real Madrid, e o português Jorge Jesus, que dirige o Al-Hilal, da Arábia Saudita. O favoritismo de Ancelotti esbarra no fato de que ele não estaria disponível antes do Mundial de Clubes, previsto para junho e julho. Diante disso, Jorge Jesus surge como opção mais viável, pois estaria disposto a assumir o cargo imediatamente.
Retrospecto de Dorival na Seleção
Dorival Júnior comandou a Seleção Brasileira em 16 partidas, conquistando sete vitórias, sete empates e duas derrotas, com aproveitamento de 58,3%. Sob seu comando, o Brasil marcou 25 gols e sofreu 17. Mesmo sem uma campanha desastrosa, a falta de atuações convincentes e os resultados abaixo do esperado levaram à decisão da CBF.
Com a demissão, a Seleção entrará no quarto treinador desde a saída de Tite, após a Copa do Mundo de 2022. Antes de Dorival, o Brasil foi comandado interinamente por Ramon Menezes e Fernando Diniz.
Próximos desafios da Seleção
A definição do novo técnico precisará ser rápida, já que a Seleção tem compromissos importantes em junho, quando enfrenta Equador e Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Com a pressão por um desempenho mais consistente, a escolha do próximo treinador será fundamental para os rumos da equipe rumo ao Mundial de 2026.
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