A estrutura do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, está chamando atenção por um problema sério de segurança. As marquises de concreto dos setores ambulatorial e de emergência do hospital estão deterioradas e sem vigas de apoio, o que aumenta o risco de desabamento. A situação preocupa ainda mais porque não há registro de manutenção desde a construção do hospital, em 1979.
Em 2023, um laudo técnico apontou degradação avançada e risco iminente de desabamento dessas estruturas. O problema se tornou ainda mais evidente depois que um pedido de informações foi enviado à Secretaria de Estado da Saúde (SES). Enquanto a SES inicialmente garantiu que as marquises eram seguras, a direção do hospital classificou o cenário como emergencial.
Medidas emergenciais foram tomadas
Diante da gravidade da situação, a Assembleia Legislativa cobrou ações urgentes para garantir a segurança dos pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde. Como resposta, a SES instalou escoras para sustentar as lajes de concreto, mas essa foi apenas uma solução paliativa.
Somente em setembro de 2024, um contrato de R$ 142 mil foi firmado para a realização das melhorias. A obra deveria ter sido concluída até 3 de janeiro de 2025, mas um aditivo estendeu o prazo por mais 90 dias.
A necessidade de agir antes que o pior aconteça
O caso do Hospital Infantil de Florianópolis levanta um alerta sobre a importância da manutenção preventiva em prédios públicos, principalmente aqueles que atendem milhares de pessoas. A unidade realiza cerca de 88 mil atendimentos por ano, e qualquer falha estrutural pode colocar vidas em risco.
O pedido é claro: é essencial que órgãos públicos atuem antes que os problemas se tornem emergenciais. Afinal, nesse caso, um perigo que já era conhecido desde 2023 só começou a ser resolvido dois anos depois.
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