As internações por doenças respiratórias aumentaram 27,6% entre janeiro e agosto de 2024, em comparação ao mesmo perÃodo do ano passado. Esse aumento foi registrado em 27 hospitais públicos e filantrópicos de todo o Brasil e trouxe um impacto financeiro significativo para essas instituições. O custo das internações aumentou em R$ 11 milhões, refletindo a pressão que os hospitais enfrentam com o crescimento no número de pacientes e os custos diários dos tratamentos.
Segundo especialistas em gestão hospitalar, esse aumento nas internações está relacionado a vários fatores, incluindo mudanças climáticas e a maior incidência de doenças sazonais, como gripes e resfriados. Além disso, a alta nos custos operacionais dos hospitais, que incluem medicamentos, equipamentos e mão de obra, tem contribuÃdo para o cenário.
Para enfrentar essa situação, os hospitais precisarão adotar estratégias de prevenção e otimização de recursos. Incentivar a vacinação contra doenças respiratórias, como gripe e pneumonia, é uma das principais medidas que pode ser implementada para reduzir o número de internações. Além disso, os hospitais devem preparar-se para picos sazonais, com uma melhor alocação de leitos, pessoal e equipamentos, garantindo que estejam prontos para atender à demanda crescente.
Outra ação essencial será a revisão e atualização dos protocolos de atendimento, visando melhorar a eficiência no tratamento dos pacientes e reduzir o tempo de internação. Essas medidas são fundamentais para lidar com os desafios impostos pelo aumento das doenças respiratórias, além de minimizar o impacto financeiro sobre o sistema de saúde.
Com a expectativa de que eventos climáticos extremos e as variações sazonais continuem influenciando a saúde da população, os hospitais devem estar sempre prontos para adaptar seus planos e responder rapidamente a qualquer mudança no cenário de saúde pública.
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