O sonho de estudar no exterior está mais próximo para a estudante Emily Loch Goulart, do curso técnico integrado em Comunicação Visual do Câmpus Palhoça Bilíngue. Aos 17 anos, ela foi selecionada para fazer um curso nos Estados Unidos, oferecido por uma escola ligada ao veículo de comunicação The New York Times.
“Desde pequena um dos meus sonhos sempre foi estudar no exterior. Porém, acreditava que isso estava muito fora da minha realidade, já que tudo o que eu via eram preços enormes de agências”, lembra Emily.
O ingresso no IFSC ajudou-a a realizar seu sonho. “Lembro-me perfeitamente de que, durante uma tarde, eu e a professora Karina [Zaia Machado Raizer, de química] conversamos sobre química forense e sobre um dos projetos que ela fez na área. Esse foi meu estalo inicial”, recorda. Emily passou, então,a buscar oportunidades na área investigativa, e encontrou a School of The New York Times, dos Estados Unidos, ligada ao jornal e portal de notícias The New York Times, um dos veículos jornalísticos mais famosos e respeitados do mundo.
Emily participou de um processo seletivo e foi escolhida para o curso Investigative Journalism (“Jornalismo Investigativo”), que vai ocorrer durante as duas primeiras semanas de junho, em Nova York, nos Estados Unidos. Ela conseguiu também um uma bolsa de estudos da School of The New York Times no valor de 4,5 mil dólares, o que equivale a aproximadamente 80% do custo total do curso.
Além dessa oportunidade, Emily havia sido selecionada para o Hoya Summer, um programa de verão da Universidade Georgetown, e ficou na lista de espera da Yale Young Global Scholars, da Universidade Yale, ambas também dos Estados Unidos. Ela acabou optando pelo curso da School of The New York Times. “O mais incrível de tudo isso é que se ano passado você me perguntasse se eu acreditaria estar vivendo essa experiência, certamente eu diria que não. E hoje tive que escolher para qual oportunidade eu iria”, comemora.
“Eu sempre digo que essa vitória não é só minha. Meus pais fizeram parte disso como ninguém. Sem eles, eu nunca conseguiria participar de oportunidades como essa. Meus pais fizeram de tudo para que eu pudesse estudar numa instituição tão incrível quanto o IFSC e estão fazendo o possível e o impossível para conseguir fazer com que esse meu sonho seja realizado”, diz Emily, que é natural de Rancho Queimado e foi morar em Palhoça, distante aproximadamente 50km de sua cidade-natal de 2,7 mil habitantes, para estudar no IFSC.
O maior desafio para ela agora está sendo terminar de pagar os custos da viagem, com gastos como dormitório, alimentação, taxa de saúde, passagens aéreas e visto. “Alguns de meus professores me apoiaram muito para fazer uma rifa a fim de ajudar com os custos, e é isso que realmente estou fazendo”, conta. Emily está divulgando a rifa em seu perfil no Instagram e espera obter com ela os recursos necessários para cobrir os custos.
“Vim de cidade pequena e estou muito orgulhosa de levar essa aprovação para lá. Mas principalmente espero poder inspirar outros jovens a acreditar nos seus sonhos e saberem que nada é impossível. Mesmo o que parece mais distante, com determinação e força de vontade, poderá ser alcançado”, finaliza a estudante.