O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) está buscando soluções para os repetidos problemas de violência e desordem na área de embarque e desembarque do Aeroporto Internacional de Florianópolis. Entre as ocorrências estão exercício irregular da profissão, lesões corporais e brigas generalizadas, que têm preocupado tanto as autoridades quanto os passageiros.
A 29ª Promotoria de Justiça, liderada pelo promotor Wilson Paulo Mendonça Neto, abriu um inquérito civil em 4 de junho para recomendar melhorias na segurança interna do aeroporto. A sugestão inclui aprimorar o circuito interno de videomonitoramento e implementar um sistema eletrônico de cadastro para motoristas e aplicativos de transporte autorizados a operar no local.
A iniciativa partiu de uma representação do Procon-SC, feita em agosto de 2023, que solicitou ao MPSC ações para conter a violência e irregularidades no aeroporto. Esse movimento também está relacionado a investigações da Delegacia de Proteção ao Turista, que identificou práticas abusivas como motoristas cobrando tarifas exorbitantes dos passageiros, em alguns casos até 400% acima do valor normal.
O MPSC já notificou a gestora do aeroporto, a prefeitura de Florianópolis e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), esperando que, após uma reunião com todas as partes envolvidas, sejam anunciadas medidas efetivas para resolver os problemas.
A Zurich Airport Brasil, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de Florianópolis, recebeu a notificação do MPSC em 6 de junho de 2024 e se comprometeu a colaborar com o pedido. A concessionária afirmou que fornecerá as informações e documentos solicitados sobre o videomonitoramento e que está à disposição do MPSC para contribuir com as melhorias necessárias.
A expectativa é que essas ações coordenadas tragam mais segurança e tranquilidade para os passageiros e trabalhadores do aeroporto, garantindo um ambiente mais seguro e organizado.
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