Uma mulher de 31 anos foi vítima de roubo e espancamento por uma pessoa em situação de rua no centro de Florianópolis, a poucos metros dos principais órgãos públicos do estado. O incidente ocorreu na terça-feira (9), por volta das 22h, quando a vítima saía de um salão de beleza em direção ao Terminal de Integração do Centro (Ticen).
A vítima, identificada como Thainá Dalmagro, relata que estava na rua Bulcão Viana quando foi abordada por uma mulher em situação de rua, acompanhada por um homem. A agressora pediu um cigarro, e mesmo após Thainá afirmar que não fumava, ofereceu-se para comprar um cigarro para ela. Foi nesse momento que as agressões começaram.
Ao tentar pegar sua mochila, Thainá foi empurrada ao chão, e a agressora desferiu vários golpes em sua cabeça. O homem, presente no momento, ficou ao lado dela enquanto sua cabeça era repetidamente batida no chão. Após gritar por socorro e ver sangue escorrer pelo rosto, os agressores fugiram, levando o chinelo da vítima.
Mesmo ferida, Thainá buscou ajuda pelo centro da cidade, sem sucesso, até conseguir ligar para o namorado e a família em um bar. A Polícia Militar de Santa Catarina foi acionada e encontrou a vítima gravemente ferida no local.
A agressora, que foi localizada nesta quinta-feira (11) usando os chinelos da vítima, foi presa. Inicialmente, a suspeita seria solta, mas o delegado Guilherme Mariath, responsável pela delegacia de roubos de Florianópolis, representou contra ela, que acumula 11 boletins de ocorrência por furto, roubo e agressão. O Ministério Público de Santa Catarina acatou a representação, e a suspeita deve passar por audiência de custódia na sexta-feira (12).
O espancamento ocorreu próximo a um prédio da Defensoria Pública da União (DPU) abandonado há mais de dez anos. O edifício, localizado a 500 metros da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), 350 metros da Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal e 220 metros do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), permanece sem providências quanto à sua situação. Em julho de 2023, a DPU mencionou uma avaliação de valor de mercado para possível chamamento público visando a reforma do local, mas até o momento não há resposta sobre ações concretas.
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