Um estudo recente revela que mais da metade das unidades de conservação no Brasil estão sendo invadidas por espécies exóticas. São mais de 5,6 mil registros de animais, plantas e outros organismos, que ameaçam a biodiversidade em 561 dessas áreas. As regiões mais afetadas são as localizadas ao longo da costa, especialmente na Mata Atlântica, que já enfrenta grandes desafios ambientais.
Essas espécies invasoras, como cães e gatos domésticos, plantas e até peixes, podem causar sérios danos aos ecossistemas nativos, competindo por recursos, predando animais locais e até transmitindo doenças. O estudo mostra que os biomas mais preservados, como a Amazônia, têm menos invasões, mas os pesquisadores acreditam que a falta de estudos também pode explicar esses números mais baixos.
Unidades de conservação mais antigas tendem a ter mais problemas com invasoras. Áreas como parques nacionais e estaduais, que recebem muitos turistas, são as que mais sofrem com a presença dessas espécies, enquanto reservas de uso sustentável registram menos casos. O turismo, a urbanização e a falta de controle em algumas áreas facilitam a propagação dessas espécies prejudiciais.
Os dados levantados vão servir como base para políticas públicas e programas de manejo, ajudando a proteger melhor as áreas naturais do país e prevenir novas invasões. Esse trabalho é crucial para a preservação da biodiversidade e para garantir que as espécies nativas tenham condições de sobreviver e prosperar nas áreas protegidas do Brasil.
Entre na comunidade do AGORA FLORIPA e receba informações gratuitas no seu Whatsapp!