Placas foram instaladas na Praia da Galheta, em Florianópolis, trazendo uma série de regras para os visitantes. Entre as proibições estão fogueiras, acampamentos, a presença de cachorros e, de forma mais polêmica, a prática do nudismo. A mudança tem gerado controvérsias, já que a praia é historicamente conhecida pelo naturismo.
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As restrições ambientais são justificadas por possíveis danos à natureza. Fogueiras podem prejudicar o solo e aumentar o risco de incêndios, enquanto acampamentos podem gerar poluição e descaracterizar a paisagem. Já a presença de cachorros é vista como um risco para a fauna local, pois eles podem assustar ou até atacar animais silvestres, além de transmitir doenças.
No entanto, a proibição do nudismo é o ponto mais debatido. A Praia da Galheta sempre foi referência para naturistas e faz parte da lista oficial de espaços destinados à prática no Brasil. Apesar disso, a mudança na legislação gerou um impasse. A lei municipal de 2016 transformou a área em Unidade de Conservação, mas não mencionou o naturismo de forma clara, nem para permitir nem para proibir. Isso tem causado conflitos e até episódios de violência, especialmente contra a população LGBT+.
Em dezembro de 2024, um caso chamou atenção quando policiais impediram um jovem de praticar nudismo na praia, o que gerou discussões acaloradas nas redes sociais.
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Agora, com as novas placas reforçando a proibição, o debate sobre o direito ao naturismo na Galheta ganha mais um capítulo.
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