O vereador de Florianópolis, Leonel Camasão Cordeiro, anunciou que vai buscar explicações na justiça sobre a polêmica declaração do governador Jorginho Mello, que teria feito um comentário considerado racista em relação à “cor da pele” da população de Pomerode. O vereador, junto com o deputado Marquito e o diretório estadual do PSOL, denunciou Mello por suposto crime de racismo, após o governador afirmar que uma das qualidades da cidade de Pomerode era a “cor de pele de sua população”, a qual, segundo dados do IBGE, é composta por 80% de pessoas brancas.
A fala de Mello gerou grande repercussão e levou a um forte movimento nas redes sociais. O governador, ao ser acusado, chegou a afirmar que o vereador estava mentindo sobre o ocorrido, mas ignorou o fato de que o áudio completo da declaração ainda estava disponível nas páginas oficiais do Governo de Santa Catarina.
Em suas redes sociais, Leonel Camasão Cordeiro expressou seu repúdio à declaração do governador, chamando-a de “absurda e criminosa” e pedindo uma retratação pública.
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Em resposta à denúncia de racismo feita pelo vereador Leonel Camasão Cordeiro, o Governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, se manifestou nas redes sociais. Mello afirmou que considera “lamentável” a tentativa de distorção de suas palavras, feitas durante uma entrevista na abertura da Festa Pomerana, em Pomerode. O governador refutou a acusação de racismo, classificando-a como infundada e assegurando que tomará as “medidas judiciais cabíveis” contra quem levantou a denúncia.
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Segundo o governador, a acusação não se aplica a ele, e sugeriu que até o próprio vereador que o denunciou sabe disso. A declaração de Mello reitera que o racismo é um crime e, portanto, a acusação não faz sentido, reforçando a intenção de buscar a via judicial para resolver a questão. O caso continua repercutindo nas redes sociais e gera expectativa sobre os próximos passos, tanto legais quanto políticos, no estado de Santa Catarina.
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