A queima de fogos na virada do ano em Florianópolis, um dos momentos mais esperados do Réveillon, gerou debates acalorados. Este ano, os fogos prometem ser “semi-barulhentos”, uma tentativa de reduzir o impacto sonoro sem comprometer o espetáculo visual.
Prefeito defende escolha e destaca desafios
O Prefeito Topázio Neto explicou que, embora haja esforços para diminuir o ruído, fogos totalmente silenciosos ainda não existem. Para ele, o grande problema não são os fogos da Beira-Mar Norte, onde as pessoas podem se preparar para o evento, mas os fogos maiores com estampidos soltos de forma aleatória nos bairros. “Fui obrigado a ceder devido à pressão popular”, declarou o prefeito, reforçando que a decisão buscou atender a um público diversificado que prestigia a virada na capital.
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Defensores dos animais criticam decisão
Por outro lado, defensores da causa animal, como Priscila Fernandes, destacam que a cidade poderia adotar fogos totalmente sem barulho, priorizando o bem-estar de animais, crianças, idosos e pessoas com sensibilidades auditivas. “Floripa não precisa de fogos barulhentos para fazer um Réveillon de sucesso! É uma tortura para muitos e causa acidentes”, desabafou Priscila. Ela pede que festas públicas e privadas adotem alternativas mais inclusivas e seguras.
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Impactos e conscientização
A questão dos fogos barulhentos divide opiniões. Enquanto muitos consideram os fogos indispensáveis para celebrar o novo ano, cresce a mobilização por eventos que minimizem os impactos negativos. O tema reforça a necessidade de equilíbrio entre tradição e inovação, preservando a alegria do evento sem desconsiderar as necessidades de grupos mais vulneráveis.
Florianópolis promete mais uma virada inesquecível, mas o debate sobre fogos deve continuar nos próximos anos, com foco em soluções que atendam tanto à beleza do espetáculo quanto ao respeito ao próximo.
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