A Lei do Retrofit, sancionada pelo prefeito Topázio Neto, visa modernizar e reutilizar prédios antigos, adaptando-os para atender às necessidades contemporâneas. Esse processo permitirá que edifícios comerciais ociosos no Centro-Leste da cidade sejam transformados em espaços residenciais, incentivando a ocupação da região e reduzindo os custos com aluguéis de prédios públicos. Um dos primeiros beneficiados pela nova lei será a antiga sede dos Correios, próxima à Praça XV, que será revitalizada para abrigar secretarias municipais, a Casa do Empreendedor, um museu e uma área de atendimento ao cidadão.
PREFEITO DE FLORIANÓPOLIS EXPLICA A IMPORTÂNCIA DA LEI DO RETROFIT
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Na mesma cerimônia em que a lei foi sancionada, um acordo foi firmado com a Celesc para reduzir a poluição visual e melhorar a organização das redes de telecomunicações na cidade. Este protocolo visa a limpeza e organização dos fios que atravessam as vias, diminuindo os riscos de acidentes e melhorando a paisagem urbana. A iniciativa busca garantir uma rede de energia e telecomunicações mais segura e esteticamente agradável, enfrentando a ocupação clandestina e a instalação não autorizada de cabos.
Para implementar essa nova ordem, a Celesc se reunirá com as empresas de telecomunicações a partir de 8 de julho, para estabelecer diretrizes claras e eficazes para a manutenção e organização das redes. A expectativa é que essa ação, inicialmente focada no Centro, se expanda para outras áreas da cidade, promovendo um visual mais limpo e seguro em toda Florianópolis.
Essas ações não só vão trazer uma nova vida ao centro histórico da cidade, mas também atrairão mais moradores para a região, incentivando o comércio local e melhorando a qualidade de vida dos cidadãos. A revitalização das ruas e a organização da fiação complementam os esforços recentes para tornar o centro da cidade mais acessível e atrativo.
Além disso, durante o evento, foi autorizada a licitação para a reforma da Escola Antonieta de Barros, um marco importante para a comunidade negra de Florianópolis. Com um investimento de mais de R$ 5 milhões, o prédio será restaurado para abrigar o Museu de Antonieta de Barros e o Centro de Memória, Cultura e Arte Negra Catarinense. Essa restauração é um passo significativo para preservar a história e a cultura da cidade, proporcionando um espaço dedicado à memória e ao reconhecimento das contribuições da população negra.
Em suma, as iniciativas apresentadas prometem não apenas uma cidade mais bonita, mas também um centro mais vibrante e inclusivo. A combinação da modernização dos edifícios e a limpeza das redes de telecomunicações reforça o compromisso de Florianópolis em evoluir sua infraestrutura enquanto preserva e valoriza seu patrimônio histórico e cultural.
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