A qualidade do ar em Florianópolis está em destaque por conta do aumento da poluição, e especialistas estão preocupados com o impacto na saúde da população. Um dos principais fatores que contribuíram para esse cenário é a fumaça vinda das queimadas em outras regiões do Brasil, especialmente na Amazônia. O professor Leonardo Hoinaski, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que coordena o Laboratório de Controle de Qualidade do Ar, alerta que a concentração de poluentes tem subido, o que pode aumentar o número de internações por problemas respiratórios e cardiovasculares.
Segundo os monitores de poluição, o ar da capital catarinense está 11 vezes mais poluído do que o normal, o que torna a respiração perigosa, especialmente para grupos vulneráveis, como crianças pequenas, idosos e gestantes. Essas pessoas precisam ficar atentas a sinais de problemas respiratórios e buscar atendimento médico se necessário. Para adultos e idosos, também há um risco maior de complicações cardíacas.
A situação pode melhorar com a chegada da chuva, que ajuda a remover os poluentes do ar, mas ainda assim, é importante que a população adote medidas de precaução, como evitar exercícios ao ar livre durante os picos de poluição. Hoinaski também destacou que Florianópolis não possui uma estação própria para monitorar a qualidade do ar, o que dificulta a obtenção de dados precisos. Mesmo assim, os modelos e previsões disponíveis indicam que a situação é preocupante.
Com esse cenário, os especialistas reforçam a importância de cuidados especiais durante os dias de alta poluição, visando minimizar os riscos à saúde.
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