O projeto da Marina Beira-Mar em Florianópolis sofreu um grande revés recentemente. O Ministério Público Federal entrou com uma ação pedindo que o licenciamento ambiental do empreendimento seja conduzido exclusivamente pelo Ibama, argumentando que o processo atual, liderado pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA-SC), não cumpre todos os requisitos legais.

A história da marina começou em 2013, quando a cidade sonhava com uma estrutura capaz de aproveitar melhor seu potencial turístico. Depois de anos de planejamento e recentes progressos, como a concessão do espaço pela Superintendência do Patrimônio da União (SPU), a construção parecia iminente.
No entanto, a ação movida pelo procurador Eduardo Herdt Barragan pede que todos os atos do IMA-SC sejam suspensos e que um novo processo de licenciamento seja iniciado. Este processo deve incluir a consulta a vários órgãos, como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram).
A prefeitura de Florianópolis, que afirma ter seguido todas as normativas, agora enfrenta o desafio de esclarecer as dúvidas levantadas no processo. Enquanto isso, empresários locais lamentam o possível novo entrave, destacando os benefícios econômicos que a marina traria, incluindo a criação de milhares de empregos e o fortalecimento do turismo náutico.
O projeto prevê um parque urbano com áreas de lazer, esporte, eventos, além de uma marina com até 600 vagas para embarcações. A concessão do espaço para a iniciativa privada deve durar 30 anos, oferecendo infraestrutura moderna e integrada para a população e turistas.
Ainda há esperança entre os defensores do projeto de que os entraves legais sejam resolvidos, permitindo que Florianópolis finalmente abrace seu potencial marítimo e turístico com a construção da Marina Beira-Mar.
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