A comercialização de ostras foi temporariamente suspensa na Grande Florianópolis devido à presença de uma toxina perigosa para a saúde. A medida atinge produtores de diversas praias do Sul da Ilha e de Palhoça, onde exames laboratoriais apontaram altos índices de ácido ocadaico. Essa substância pode causar vômitos, náuseas, diarreia e, em casos de consumo frequente, pode estar associada a problemas mais graves no sistema digestivo.
A restrição se estende às seguintes áreas:
🔹 Ostras proibidas: Costeira do Ribeirão, Freguesia do Ribeirão, Caieira da Barra do Sul e Taperinha, em Florianópolis; Ponta do Papagaio, em Palhoça.
🔹 Mexilhões, vieiras e berbigões já proibidos desde 19 de março: Praia do Cedro e Praia do Pontal, em Palhoça; Barro Vermelho, Tapera e Costeira do Pirajubaé, em Florianópolis.
A toxina detectada é produzida por microalgas e acaba sendo acumulada pelos moluscos ao longo do tempo. O risco para a saúde é grande, pois os sintomas podem aparecer cerca de 30 minutos após o consumo de um molusco contaminado.
Sintomas do envenenamento por moluscos contaminados
🔴 Dores abdominais
🔴 Náuseas
🔴 Vômitos
🔴 Diarreia
Especialistas alertam que o consumo frequente dessa toxina pode trazer complicações sérias ao trato gastrointestinal. Por isso, é essencial que os consumidores fiquem atentos à procedência dos produtos e evitem comprar ostras de origem duvidosa.
Para garantir segurança, recomenda-se escolher apenas moluscos embalados e com selo de inspeção sanitária. Quem for comer em restaurantes também deve perguntar sobre a origem dos frutos do mar antes de consumi-los.
A suspensão da venda das ostras é uma medida preventiva para evitar surtos de intoxicação alimentar. O monitoramento segue ativo e novas análises serão feitas para determinar quando a comercialização poderá ser retomada com segurança.
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