Força-tarefa integrada das prefeituras de São José e Palhoça, por meio das secretarias de Urbanismo e Serviços Públicos (Susp), Secretaria de Segurança por meio da Guarda Municipal, fiscalizaram na manhã desta quinta-feira (22) quinze ferros-velhos que funcionam nos dois municípios, com objetivo foi verificar as condições de funcionamento dos estabelecimentos, bem como a procedência dos materiais que são comercializados. Foram notificados cinco estabelecimentos em São José e seis em Palhoça.
Em São José a ação contou com a participação de Rafael Koch, funcionário da empresa de empresa de telefonia, como forma de auxiliar na identificação fios telefônicos interceptados. Segundo o profissional é possível descobrir a ilegalidade, de acordo com o estado do material. “Dá para identificar o fio interceptado pela ‘bitola’ e a forma como ele foi desmanchado. Muitas vezes quando ele aparece queimado é sinal de que usaram o fogo para desmanchar a capa de plástico que envolve o material”, explica.
A ação de São José resultou na notificação de cinco estabelecimentos: um no bairro Barreiros, um na Forquilhinha, dois na Serraria e um no Real Parque. Em geral os estabelecimentos precisam regularizar a documentação. A Susp deu o prazo de 15 dias para a adequação. O proprietário do estabelecimento pode levar a documentação regularizada até a Prefeitura de São José e um fiscal de posturas verificará se as demandas foram atendidas. Em Palhoça foram identificados seis estabelecimentos sem alvará de funcionamento.
De acordo com o coordenador fiscal de posturas da Prefeitura de São José, Adriano Félix da Cunha, a ação integrada iniciou às 8h30 simultaneamente, com objetivo de coibir o comércio ilegal de produtos entre as regiões vizinhas. “A expectativa em São José é que essa fiscalização sirva para orientar o proprietário de ferro-velho e de reciclagem para que ela saiba quais mercadorias pode negociar e quais deve recusar. Acreditamos que com estas atitudes de prevenção o furto desses fios diminua”.
