Em uma ação para reduzir os impactos de desastres naturais, a Defesa Civil de São José começou o mapeamento das áreas de risco da cidade, utilizando drones e outras tecnologias para identificar regiões vulneráveis a deslizamentos e enchentes. O bairro Forquilhinha foi o primeiro a receber a operação, com levantamentos aéreos captando imagens detalhadas que serão usadas no Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR). Esse projeto é realizado pela Prefeitura em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e conta com o apoio do Ministério das Cidades.
O PMRR, além de proporcionar um mapa completo das áreas vulneráveis, tem o objetivo de estabelecer um plano de ação para prevenir e mitigar danos causados pelas mudanças climáticas. “Teremos um diagnóstico claro e diretrizes para proteger São José de eventos extremos como enchentes e deslizamentos”, explica Andréa Luiza Grando, secretária de Segurança, Defesa Civil e Trânsito do município.
Durante o mapeamento, o drone cobre uma área de 10 a 15 hectares em cerca de 15 a 25 minutos, gerando dados essenciais para as próximas fases, que incluirão análises de campo e estudos geotécnicos para identificar os pontos de maior risco. A ação não se limita à captação de imagens: envolve também a participação ativa da comunidade, que conhece bem as áreas críticas de seus bairros.
No último sábado, a equipe do PMRR esteve na comunidade de Colônia Santana, onde técnicos da Defesa Civil e representantes do projeto “Periferia Sem Risco” organizaram uma oficina para conscientizar e incentivar os moradores a contribuírem ativamente no mapeamento. Professores e especialistas da UFSC, como a professora Janete Abreu, do Programa de Pós-Graduação em Desastres Naturais, conduziram o encontro, discutindo as vulnerabilidades locais e reforçando a importância da participação da população na prevenção de desastres.
Ao longo dos próximos meses, o projeto PMRR avançará para outros bairros, com novas oficinas e análises técnicas. A Defesa Civil de São José trabalha para garantir que a cidade esteja preparada para lidar com as adversidades climáticas, contando com a união entre tecnologia e comunidade para construir um ambiente mais seguro para todos.
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