A Defesa Civil de São José atendeu a dez ocorrências, referentes às fortes chuvas que iniciaram às 7h desta quinta-feira (16). O primeiro incidente aconteceu no bairro Potecas, às 7h30, com a queda de uma árvore na Rua José Antônio Pereira. Por orientação do prefeito Orvino Coelho de Ávila, a Defesa Civil, a Secretaria de Infraestrutura, Assistência Social e a Guarda Municipal estarão de sobreaviso neste período de chuvas fortes.
O prefeito lembrou que em 2022, São José sofreu com as fortes chuvas, ocasionando a necessidade de abrigos emergenciais e de maquinário para a desobstrução das vias. Nesta quinta-feira, a Fundação do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e o Corpo de Bombeiros foram acionados para a remoção da árvore na Rua José Antônio Pereira. Ainda em Potecas, ocorreram mais dois casos de desabamento e destelhamento.
No bairro Real Parque, houve alagamento na Rua Santo Ângelo; destelhamento no Centro Histórico de São José; desabamento na Rua Leopoldo Schisler, bairro São Luiz; deslizamento na Rua Guilherme Jacobe Buch, bairro Jardim Cidade; queda de árvore na Rua Luiz Carolino Pereira, bairro Forquilhas; deslizamento na Rua João Amaral Rios, no bairro Praia Comprida e no bairro Forquilhinha um desabamento, na Rua Docilicio Luz. Várias ruas no Kobrasol, Campinas e em outros bairros ficaram alagadas.
De acordo com o diretor da Defesa Civil de São José, Telson Ronei do Nascimento, o volume das chuvas chegou a 37,6 milímetros. Conforme os gráficos enviados pela Defesa Civil de Santa Catarina, a probabilidade é que as chuvas se estendam até o sábado (18), o dia com mais probabilidade de chuvas, conforme aponta Telson, entre 12h às 16h.
O diretor salienta que a macrodrenagem realizada pela Prefeitura e a maré baixa foram o que evitaram maiores problemas no Município. Telson também passa algumas orientações, para que as pessoas entendam quando há risco de deslizamento, próximo de onde moram.
“Com o solo encharcado e um volume alto de água, ele não tem mais absolvição do solo, então quem mora em encosta, observe as encostas, se não há fissura, trinca, se não tem água escorrendo no meio da encosta, isso é sinal de deslizamento. Assim como as árvores também, quando estão inclinadas é sinal de que pode ocorrer deslizamento. Então essas pessoas devem sair de casa, ir para a casa de algum parente, ou vizinho e acionar a Defesa Civil”, orienta o diretor.
Em situação de emergência, os josefenses devem acionar a Defesa Civil pelo 199, Guarda Municipal pelo telefone 153, ou o Corpo de Bombeiros pelo 193.