Uma trágica história envolvendo um bebê saudável chocou a comunidade local.
No último domingo, dia 27 de agosto, um bebê perdeu a vida após ser diagnosticado com pneumonia.
Os eventos que levaram a essa tragédia levantaram questões sobre a qualidade e eficácia dos serviços de saúde na região.
O pequeno bebê, que até então nunca havia enfrentado problemas de saúde significativos, começou a apresentar sinais gripais no dia 21 de agosto.
Os sintomas inicialmente leves pioraram rapidamente, levando os preocupados pais a levá-lo ao hospital de Florianópolis em busca de ajuda médica no dia 23 de agosto.
De acordo com a mãe, a visita ao hospital foi marcada por longas esperas e um atendimento relâmpago.
Com apenas uma médica disponÃvel para atender a todos, a mãe esperou angustiada por três horas até que o bebê fosse atendido, e o encontro com a médica durou meros três minutos.
A médica limitou-se a realizar uma ausculta e prescreveu uma lavagem nasal, mesmo diante da piora dos sintomas.
A situação não melhorou em casa. O bebê continuava chorando incessantemente, recusando-se a se alimentar e exibindo desconforto evidente.
Diante da persistência dos sintomas, os pais decidiram retornar à unidade de saúde. Desta vez, exames de sangue foram solicitados pelos médicos que, após uma bateria de testes, diagnosticaram a presença de gases no organismo da criança. Com esse diagnóstico, o bebê recebeu alta mais uma vez.
No entanto, o quadro clÃnico do bebê não melhorou e a situação se agravou.
A criança não parava de chorar e começou a ter dificuldades respiratórias. Os pais, alarmados com a condição cada vez pior do bebê, retornaram ao hospital e foram encaminhados ao Hospital Infantil. Nesse novo atendimento, a gravidade da situação foi reconhecida e classificada como urgente.
Contudo, a abordagem médica repetiu o tratamento anterior, sem considerar a piora dos sintomas.
A tragédia atingiu seu ponto culminante na madrugada do domingo, 27 de agosto, quando o bebê acordou gritando de dor. A mãe percebeu a falta de ar e a aflição da criança, e a levou às pressas para o hospital mais uma vez. No entanto, durante o trajeto, o bebê parou de respirar e, apesar das tentativas desesperadas de reanimação, veio a óbito.
O diagnóstico póstumo apontou que a causa da morte foi pneumonia, lançando uma sombra de tristeza sobre essa trágica narrativa.
Tanto as unidades de saúde envolvidas quanto as autoridades afirmaram que todos os esforços foram feitos e que não havia evidências de imprudência, negligência ou imperÃcia por parte dos profissionais médicos.