Em um trágico incidente no bairro Bela Vista, em São José, na Grande Florianópolis, um homem se entregou à polÃcia após cometer um ato terrÃvel: ele assassinou sua companheira a facadas. O desentendimento fatal teve inÃcio em uma discussão aparentemente trivial sobre a mudança de posição da televisão na residência do casal. O que começou como uma discordância corriqueira se transformou em uma cena de horror.
Após uma noite regada a nove latas de cerveja em um bar local, o homem retornou para casa, mergulhando em uma atmosfera carregada de tensão. Infelizmente, essa tensão culminou em violência extrema. O agressor, movido pela combinação letal de álcool e raiva, primeiro estrangulou e depois esfaqueou sua parceira até a morte.
É de partir o coração reconhecer que esse terrÃvel ato de violência ocorreu em um contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher, uma realidade lamentavelmente comum em nossa sociedade. O feminicÃdio, qualificado pela Lei nº 13.104/2015, é um crime que clama por atenção e ação enérgica por parte das autoridades e da sociedade em geral.
Em Santa Catarina, a triste estatÃstica de cerca de 50 feminicÃdios registrados por ano é um lembrete doloroso da urgência em enfrentar esse problema de maneira eficaz. É crucial que as mulheres que enfrentam situações de violência doméstica saibam que existem recursos e canais de apoio disponÃveis para elas.
Desde a PolÃcia Militar até a Delegacia de PolÃcia Virtual da Mulher, passando pela PolÃcia Civil e o serviço Ligue 180, há uma rede de suporte pronta para oferecer auxÃlio e proteção. Esses recursos estão disponÃveis 24 horas por dia em todo o paÃs, e é fundamental que sejam amplamente divulgados e acessÃveis a todas as mulheres que deles necessitam.
Este incidente trágico serve como um lembrete sombrio de que a violência contra as mulheres não pode ser ignorada ou tolerada. Devemos continuar trabalhando incansavelmente para criar uma sociedade onde todas as pessoas possam viver livres do medo e da violência, independentemente de seu gênero.