Um jovem de 23 anos, turista de Mato Grosso do Sul, causou preocupação em Florianópolis na última terça-feira (27) ao tentar nadar sozinho até a Ilha do Campeche, sem o apoio de um profissional. O rapaz, que estava acompanhado da família na Praia do Campeche, decidiu fazer a travessia de cerca de 800 metros a nado, mas acabou se perdendo no mar e ficou desaparecido por aproximadamente quatro horas.
O incidente começou por volta das 14h40, quando o jovem entrou na água com o objetivo de chegar até a Ilha do Campeche e voltar nadando. A família, que almoçava próximo à praia, tentou dissuadi-lo da ideia, mas ele insistiu, confiando na sua experiência como nadador. Às 16h, sem notícias do rapaz e preocupada com o tempo que ele já estava na água, a família acionou o Corpo de Bombeiros para iniciar as buscas.
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A travessia de 1,6 km (ida e volta) é tecnicamente possível, mas o Corpo de Bombeiros recomenda que seja feita apenas com acompanhamento profissional, como um barco de apoio ou um stand up paddle, devido às correntes e condições do mar que podem ser traiçoeiras. No momento da travessia, a guarita de guarda-vidas na praia estava com bandeira preta, indicando que não havia nenhum profissional no local para prestar assistência.
As buscas pelo jovem mobilizaram um grande esforço das equipes de resgate. O Corpo de Bombeiros utilizou motos aquáticas para patrulhar o mar, quadriciclos para buscas por terra, e o helicóptero Águia da Polícia Militar para sobrevoos na área. As operações de busca se estenderam até as 19h, sem que houvesse sinal do nadador.
Por volta das 19h50, no entanto, a família recebeu uma ligação que trouxe alívio: o jovem havia sido resgatado por uma embarcação na Ilha do Campeche. De acordo com o relato dos bombeiros, o rapaz provavelmente chegou à ilha e, ao ser avistado pelo responsável local, foi informado de que as buscas estavam em andamento. Ele então foi trazido de volta à Praia do Campeche em segurança.
A situação poderia ter tido um desfecho mais trágico, destacando a importância de seguir as orientações de segurança dos bombeiros e de evitar travessias sem apoio profissional, mesmo para nadadores experientes. A família agora respira aliviada, mas o caso serve de alerta para outros visitantes que desejam explorar as belezas naturais de Florianópolis.
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